(Por ocasião do falecimento de Noélia Henrique de Sousa, mãe de Fátima e sogra de Jerônimo, em 05 de abril de 2011).
“Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” Sl 90:10.
Noélia foi um ser humano que ultrapassou este teto de setenta, oitenta,
ela viveu entre nós noventa anos.
O que me recordo dela?
Sua atenção e carinho. O sentar naquela cadeira, sua companheira inseparável.
Gostava de dizer: você é lindo!
Apertava com segurança a mão de quem dela se aproximava.
Quanto a mim, parecia não querer soltá-la, e pedia baixinho: ore por mim!
Filha, irmã, prima, sobrinha, tia, esposa, mãe, avó, bisavó e amiga.
Cumpriu estas funções com galhardia e amor.
Na tarde que a sepultamos,
era sepultado também um menino de apenas um aninho!
É possível explicar?
Sem palavras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário