terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

  "VIVÊNCIA COM DEUS"
  INTRODUÇÃO:
Ao estudar a Bíblia, você passa a conhecer mais de Deus, e isto é muito importante, principalmente em nossos dias onde há pouco conhecimento de Deus e quando há, é deturpado com esta Teologia da Prosperidade.
Quando você ora passa a experimentar mais de Deus.
Embora seja um terreno perigoso, pois é um tanto subjetivo, difícil de mensurar, é necessário para termos uma real vivência com Deus.
No Evangelho de João capítulo 17, temos a oração conhecida como sacerdotal.
Cristo vivia os últimos momentos de seu Ministério terreno, como disse o pastor Diego ontem. Ele para tudo e faz esta oração.
“Tendo Jesus falado estas cousas levantou os olhos ao céu, e disse: Pai, é chegada a hora: glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti” – Jo 17:1.
Dentre as muitas verdades que aqui estão contidas, já apresentadas pelo Evangelista Júnior, os pastores Natanael Moreno e Diego dy Carlos e com certeza um pouco mais hoje à noite, três pontos importantes, não trabalharemos exaustivamente o texto, mas vejamos algun spontos interessantes.
1. O ORAR ME LEVA A ENTENDER QUE SOU DE DEUS.
“É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus
 Jo 17:9.
A oração de Cristo nos revela que somos de Deus e fomos dados para Cristo, isto é um fato.
A doença do século é a depressão, e isto passa por um sentimento de rejeição.
Contudo, não basta apenas saber que sou de Cristo, é preciso VIVENCIAR.
a) O exemplo de Moisés:
“Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face” – Dt 34:10.
Que intimidade com Deus, Moisés possuía. Tudo isto foi forjado durante os 120 anos de sua vida, não se chega a este ponto, da noite para o dia, numa vigília ou num culto de oração.
b) Nas relações humanas.
É o conversar que me leva a entender que somos um do outro.
Este sentimento de pertencer a, é muito importante e o mesmo só surge quando duas pessoas aproximam-se e começam a dialogar, ora trocam carinhos, ora trocam tapas, é neste relacionamento que vai surgindo o sentimento de pertencer.
c) Quando oro, converso com Deus.
Isto vai me proporcionando uma vivência que me leva a entender que sou de Deus.
Ao conversar com Deus, ao lutar com Deus, ao questionar Deus, não era isto que Moisés fazia? Vai crescendo dentro de nós, esta segurança que pertencemos a Deus.
2. O ORAR ME LEVA A ENTENDER QUE SOU GUARDADO DO MAL.
“Não peço que os tires do mundo; e, sim, que os guarde do mal” – Jo 17:15.
A oração de Cristo agora revela que viver é preciso, estamos aqui no mundo, mas que Deus precisa nos guardar do mal.
Quanto mal nos rodeia, quanta tragédia batendo a nossa porta e quantas vezes saímos ilesos.
Contudo, não basta apenas saber disto, é preciso VIVENCIAR.
a) O exemplo de Elizeu:
“Orou Elizeu, e disse: Senhor peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Elizeu” . 2 Rs 6:17.
Elizeu encontrava-se com seu moço, numa cidade e a mesma estava sendo sitiada pelo exército inimigo, o moço ficou apavorado, Elizeu ora para que Deus abra os olhos daquele moço.
b) Nas relações humanas.
O conversar me leva a entender que posso confiar no outro.
É através do conversar, do perceber as reações que passamos a confiar mais ou menos nas pessoas.
c) Quando oro, converso com Deus
Isto vai me proporcionando uma vivência que me leva a entender a proteção de Deus.
Não apenas creio, mas experimento a Onipotência, Onipresença, Onisciência de Deus e isto me traz profunda segurança.
Agora vou mudar a direção, até agora estávamos num diálogo vertical, você e Deus, Deus e você. Passemos então para o horizontal, você e seu irmão.
Toda esta vivência com Deus precisa refletir-se no relacionamento de uns para com os outros, dentro da comunidade cristã.
3. O ORAR ME LEVA A ENTENDER QUE SOU UM COM MEU IRMÃO.
“eu neles e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade para que o mundo conheça que tu me enviaste...” – Jo 17:23 a.
A mesma unidade que existe entre Deus e Cristo, Jesus deseja que aja entre eu e você.
Contudo, não basta apenas saber disto, é preciso VIVENCIAR.
a) O exemplo de Amizade (Davi e Jônatas).
“Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu era amabilíssimo para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres” – 2 Sm 1:26.
Homens perversos, maliciosos, têm procurando deturpar este texto, vendo um relacionamento homossexual entre Davi e Jônatas, contudo ao analisarmos todo o contexto bíblico é impossível que isto tenha ocorrido.
Olhe de perto, esta amizade, e perceberás claramente, que havia perfeita unidade entre Davi e Jônatas.
b) Nas relações humanas.
O conversar me leva a entender que sou um com o outro. Isto está claramente explícito na relação de um casal. É figurado na relação de Cristo como o noivo e a Igreja como a noiva.
c) Quando oro, converso com Deus.
Isto vai me proporcionando uma vivência que me leva a entender que eu e meu irmão somos.
O conversar com Deus vai tornar você mais amável, mais humilde, mais submisso, mais servo, diria até de certa forma mais “dependente”.
E Cristo nos revela que é esta UNIDADE que o mundo verá:
“... para que o mundo conheça que tu me enviaste...” – Jo 17:23.
Como a igreja Evangélica no Brasil está longe disto!
Como muitas vezes, tratando-se de Igreja local estamos longe disto!
“O ORAR ME LEVA DO SABER DE DEUS, PARA UMA VIVÊNCIA COM DEUS”
CONCLUSÃO:
Confrontar os ouvintes, desafiando-os a tomar uma nova postura.

             

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

(Por ocasião da enchente na serra e incêndio nos barracões das escolas de samba no Rio de Janeiro) janeiro e fevereiro de 2011.
“O conselho do Senhor dura para sempre;
os desígnios do seu coração, por todas as gerações” - Salmos 33:11.

Água, fogo, terra e ar. Quatro poderosos elementos da natureza, e o ser humano tem dificuldade de lidar com eles.
Que tragédia!
Chuvas torrenciais desabaram sobre o Rio de Janeiro, principalmente na região serrana.
O ocorrido no início deste ano chamou a atenção de todo país. Patrimônios foram perdidos, vidas foram ceifadas. Ninguém foi poupado, ricos e pobres foram atingidos.
Início de fevereiro foram os barracões das escolas de samba, tomados pelo fogo, abalando sensivelmente o “grande” espetáculo do carnaval na Sapucaí.
O que estaria por trás destas tragédias?
Obra do acaso?
Negligência humana?
Ou desígnio de Deus?
Sem palavras.